A todos que escreveram, meu muito obrigada.
Minha mãe, além de bonita e afetuosa, era uma pessoa alegre, uma pessoa pra cima. É muito bom, no frigir dos ovos, perceber que não guardo nenhuma mágoa, mas guardo muita gratidão.
Ely
A todos que escreveram, meu muito obrigada.
Minha mãe, além de bonita e afetuosa, era uma pessoa alegre, uma pessoa pra cima. É muito bom, no frigir dos ovos, perceber que não guardo nenhuma mágoa, mas guardo muita gratidão.
Ely
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Minha mãe era baixinha e pequenina, mas era uma locomotiva. Era elegante e super bem cuidada. Era também inteligente. E tocava piano clássico muito bem.
Quando se foi, parecia uma bonequinha na caixa. Viveu bem e lúcida até o último dia. Deixou muitas saudades.
Ela me ensinou a ser uma lady: me vestir bem, me portar bem e ter sempre bom humor. Ela era super bem humorada.
Todos os dias tenho acordado e meus primeiros pensamentos são para ela. Renovo sua morte a cada dia em minha mente mas isso me faz digerir pouco a pouco essa dor.
Mãe, foi muito bom ter passado por essa vida perto de você, pois só me acrescentou boas coisas.
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A ideia de rodeio em si já é de extrema violência. Pior ainda quando é sobre uma fraqueza do outro; fraqueza extremamente discutível.
É um caso de violência e crueldade em que a reparação não pode ser somente um mero pedido de desculpas. Casos complexos exigem reparações complexas.
Um abraço,
Ely.
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Li uma reportagem sobre turistas grávidas que vão aos EUA para terem seus bebês lá e escrevi o seguinte:
Ser americano é uma faca de dois gumes. Por um lado, significa ter apoio do Estado e proteção. Por outro, significa despertar todas as raivas e ódios do resto do mundo e o desprezo dos próprios americanos.
É nascer no meio de um conflito. A fantasia de que estou protegendo meu filho da pior ameaça atual, que é a pobreza, me faz mentir sobre a real condição do nascimento do bebê.
Enfim, volto à minha faca de dois gumes: por um lado, você se torna um cidadão de respeito, um cidadão do mundo. Por outro, você se torna fruto de uma mentira, o que não é legal.
E aí?
A Folha publicou. Gostei!
bj,
Ely
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Ao invés da numerologia, o polvo! Continuamos no nosso roteiro divinatório, mas agora sem os números e com o polvo Paul.
O polvo Paul tem adivinhado os resultados da Copa 2010 ao ingerir a comida do frasco contendo a bandeira do vencedor. Até agora não errou nenhum, para desespero dos alemães, seus donos, que perderam para a Espanha no último jogo.
Nada como um cérebro grande!
Na próxima sexta, ele dará uma coletiva para emissoras do mundo inteiro com sua previsão para a final. Qual palpite será o melhor: o meu ou o do polvo?
Estou apostando na Holanda, porque ela merece. É um povo alegre, num país onde se come bem, se passeia em museus belíssimos como o Van Gogh e se aprecia uma arquitetura muito particular e graciosa.
Por isso e pela competência, acho que eles merecem ganhar. Será que Paul concorda?
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Rola na Internet sobre a Copa do Mundo:
Alemanha será Campeã 2010 na África do Sul!!! (Que coisa mais sem graça!!!)
Mas dizem os números e eles não mentem!! Vamos ver:
O Brasil ganhou a Copa do mundo em 1994, antes disso, sua última conquista do título foi em 1970. Se você somar 1970 + 1994 = 3964.
A Argentina ganhou sua última Copa do mundo em 1986, antes disso, só em 1978. Somando 1978 + 1986 = 3964.
Já a Alemanha ganhou a sua última Copa em 1990. Antes disso foi em 1974. Somando 1990 + 1974 = 3964.
Seguindo esta lógica, poderia se ter adivinhado o ganhador da Copa do mundo de 2002, pois este teria que ter sido o vencedor da Copa de 1962!
Conferindo: 3964 -2002 = 1962 , e o ganhador da Copa em 1962 foi o Brasil!
Realmente, a numerologia parece funcionar … E quem venceria a Copa do mundo de 2010 na África do Sul?
Resposta: 3964 – 2010 = 1954, E quem ganhou em 1954? … Alemanha!
Eu não gostei do que a numerologia fala, pois prefiro que o Brasil ganhe. Será que esta conta vai dar certo desta vez?
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Entre a impaciência e a maluquice, foi a maluquice que veio primeiro. Foi ela que me fez ser assim: viver plenamente que, para mim, é viver as situações até o limite, meu próprio limite afetivo, independente do outro.
Assim é que vivo as situações. E isso é um pouco maluco, às vezes.
bj,
Ely
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” Não quero que o tempo passe: quero sentir o tempo passar. Ser ator do meu espetáculo”.
Achei isso num vídeo do Grupo Ser em Cena declamado pelo Paulo Ricardo, o músico.
E fez sentido.
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Li, na Folha Equilíbrio de hoje, um artigo que fala sobre impaciência. É um artigo básico porque a impaciência é uma emoção básica: todos têm, cada um da sua forma, a qualquer hora. E é preciso saber lidar com ela.
A impaciência nos pega de calças curtas, a todo momento. Temos de ter padrões de respostas para que não nos comportemos como crianças pegas de surpresa. A tranqüilidade, oposta da impaciência, é um longo aprendizado que, uma vez absorvido nunca mais é esquecido.
Eu me acho uma pessoa paciente, porque sei esperar (por exemplo, sei esperar o Marquinhos me ligar ou chegar). Sei conviver com a minha diferença atual de ritmo, isto é, a extrema lentidão em que me encontro diferente da rapidez a que estava acostumada. Posso dizer que aprendi uma coisa com essa lentidão: aprendi a ser mais tolerante comigo mesma, se bem que, muitas vezes, continuo a me irritar.
Um abraço,
Ely
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Um bom jantar para oito pessoas.
Entrada: gazpacho
Prato principal: quiche de queijo com salada verde
Sobremesa: bolo de pão-de-ló com recheio de creme e cobertura de chantilly.
Receita de gazpacho:
Bater no liquidificador um pouco de pepino, de tomate maduro com suco de tomate, sal e azeite. À parte, picar bem miúdo, pepino, tomate e cebola. Servir frio com crouton.
Receita do quiche:
Massa: um tablete de manteiga, duas xícaras de farinha de trigo e duas gemas. Amassar tudo muito bem e forrar uma assadeira ou uma travessa refratária. Sem esquecer de fazer alguns furinhos, levar ao forno quente até corar. Preencher com a mistura de leite, queijos preferidos picados e uma gema para dar consistência. Levar ao forno até corar.
Servir com vinho tinto.
Receita do bolo de pão-de-ló:
Dez ovos, dez colheres de sopa de fécula de batata, bater as dez claras, acrescentar as dez gemas e as dez colheres de fécula. Levar ao forno até corar dentro de um papel vegetal. Depois de corada, tirar uma pele fininha que fica sobre a massa. Rechear com creme de baunilha e cobrir com chantilly.
Creme de baunilha: um litro de leite, três gemas, duas colheres cheias de maisena, uma colher de chá de essência de baunilha. Levar ao fogo até ferver e tomando cuidado para não encaroçar. Quando tiver no ponto de estrada (vendo o fundo da panela) retirar do fogo. Espere esfriar para rechear a massa.
Chantilly: bata na batedeira na velocidade máxima todo o conteúdo da garrafa de chantilly com três claras. Quando der o ponto de pico, cubra o bolo.
Lembrança de um jantar com esse cardápio:
Meu primeiro jantar de apresentação do Marquinhos aos meus amigos… Acho que deu certo, saímos todos bêbados e felizes.